quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Selo Blog de Ouro


Deve-se ao amigo em letras Flávio Corrêa de Mello a mais que generosa indicação de nosso modesto espaço ao selo de Blog de Ouro. Imaginem nosso espanto, na igual proporção de nosso contentamento. E lembrarmos de como era bom ter as lições condecoradas de estrelas!

Ainda por cima, o jogo é daqueles de que mais gostamos: brincadeira de passar adiante! Se anel ou palavra, reinventada ao passar, ao selo que sela admirações mútuas, tudo tem o gosto das coisas compartilhadas. Corrente assim não se quebra! Depois de muito soprar os dados entre as mãos brincadeiras, lançamos, Elis e eu, as pedras da amarelinha, que marcaram as seguintes casas para o percurso do leitor:

=> O N Z E P A L A V R A S: espaço desenvolvido por Ana Karina Bucciarelli, que, ao mesmo tempo, se revelou e se descobriu no próprio blog enquanto Autora. E, ainda por cima, de excelentes textos, marcados por uma linguagem extremamente poética e delicada. Outro ponto forte do espaço é o diálogo perfeito entre os textos e as ilustrações que lhe acompanham, potencializando a força imagística de suas metáforas precisas.

=> BUTECO DO EDU: blog de um excelente contador de histórias. Edu é, enquanto narrador, o maior personagem de si mesmo, com seu humor ácido e sua ironia desconcertante. Seus textos, geralmente longos, são tão deliciosamente fluentes que conduzem o leitor, com leveza, até a última linha.

=> DIDONEANTE: em contraste com o universo extremamente masculino do Buteco do Edu, temos a escrita feminina, mas não menos vigorosa, da Débora Poulain.

=> O COLECIONADOR DE PEDRAS: espaço onde o escritor e poeta Sérgio Vaz conta, com imagens contundente, sobre suas vivências de periférico, de engajamento literário, de dentro de uma São Paulo revelada a partir da COOPERIFA, em realidade humana. A qualidade literária e as possibilidades infinitas de impressões que o texto do poeta deixam emociona, reclamando reflexão, sensibilidade e entrega.

Outros dois blogs que indicaríamos, quais sejam o TREMA LITERATURA (diversos autores) e o RIO MOVEDIÇO (do próprio Flavio Corrêa de Mello), cuja fluência literária se antevê pelo próprio título do blog, já foram, como não poderiam ter deixado de ser, indicados por outros de seus seguidores-admiradores, o que apenas comprova, pela justa profusão de indicações, a qualidade da literatura ali encontrada, que nos cativa a todos, tornando-nos seus fiéis leitores.

Ao indicarmos quem nos indicou, fechou-se o círculo de uma brincadeira nova: o amigo-público! Ou seria a roda da ciranda de palavra em que giramos todos de mãos dadas e olhos correntes uns sobre as páginas dos outros? Que a brincadeira continue sempre!


Conosco agora não tá!


6 comentários:

  1. rsrrs Arraza até pra repassar selinhos, que doçura... Nao poderia ter ganhado outro selo.Sim, este blog é de ouro...

    Eu que agradeço querida, a delicadeza de tuas palvras ao estar no meu humilde espaço. :D
    Beijos e esteja lá quando quisser!!

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  2. Poxa, Roberta! Que delicado de sua parte! Só a indicação já me fez ganhar o dia. Afinal, o que escrevo só faz sentido se for lido. Ainda mais por pessoas tão sensíveis como tu! Grazie! Quero acompanhar teu blog com mais carinho assim que o turbilhão de trabalhos me der uma trégua. Grande beijo!

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  3. Oí Roberta,

    valeu pela postagem. gosto muito do blog de vocês. tem conteúdo. Legal a idéia da Elis de nos encontrarmos para colocar nossas inquietações literárias em dia. É só marcarmos um bate-papo
    bjs

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  4. Oi, Roberta e Elis,

    Agradeço em nome da equipe do Trema, que está, obviamente, sempre fuxicando aqui.

    PS. Concordamos, vocês arrasaram mesmo até para passar o selo rsrsrsrs
    beijos

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  5. Que gostoso voltar de uma ausência tão solitária e descobrir que ganhei até um selinho logo de duas escritoras que eu admiro e prezo tanto.

    Como eu faço para colocar o selo lá nas minhas onze palavras? Agora quem vai me ensinar são vocês.

    Muito obrigada. Estou engatinhando e vejo tudo daqui de baixo de um ângulo absolutamente especial, como as crianças costumam (ou costumavam) ver o mundo.

    Bjos

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